Momento poético
Imagem copiada do site: www.brigida.redezero.org
Ser poeta
Para muitos, ser poeta é estar
louco, vadio, sensato ou probo,
é ser irônico, sombrio e demente,
é estar cristalizado, sóbrio ou estorvado,
é ser cínico, pateta, útil e carente.
Poeta, poetisa, obstetra, um esteta,
fagulha, dentadura, que formosura,
fissura, agrura, secura da enchente,
carvão do diamante, negro pingente.
Para alguns, ser poeta é saborear o sal da terra
é ser a ferida cicatrizada do capim,
é extrair a tinta nanquim dos negros papeis,
é ser o alvo predileto dos óbvios quartéis
Para poucos, ser poeta é beber a cachaça
dos ébrios do sereno, é salvar o menino pequeno
do saber escondido. É ser, na verdade,
o antídoto do veneno.
Autor: Gesiel Albuquerque
Registro na Biblioteca Nacional(2005)
Eu quero a simplicidade
Eu quero a simplicidade
Eu quero a simplicidade
A simplicidade eu quero
No olhar, eu quero a simplicidade.
No sorriso, eu quero a simplicidade.
De todos, a simplicidade.
Em mim, a necessidade
de vivenciá-la com bondade.
Eu a vejo no caminho,
Mas não a saúdo sozinho.
No ponto do ônibus, espero
O coração está vazio,
Os pulmões estão cheios
A simplicidade eu quero.
Autor: Gesiel Albuquerque
Registro na Biblioteca Nacional(2005)
Ser poeta
Para muitos, ser poeta é estar
louco, vadio, sensato ou probo,
é ser irônico, sombrio e demente,
é estar cristalizado, sóbrio ou estorvado,
é ser cínico, pateta, útil e carente.
Poeta, poetisa, obstetra, um esteta,
fagulha, dentadura, que formosura,
fissura, agrura, secura da enchente,
carvão do diamante, negro pingente.
Para alguns, ser poeta é saborear o sal da terra
é ser a ferida cicatrizada do capim,
é extrair a tinta nanquim dos negros papeis,
é ser o alvo predileto dos óbvios quartéis
Para poucos, ser poeta é beber a cachaça
dos ébrios do sereno, é salvar o menino pequeno
do saber escondido. É ser, na verdade,
o antídoto do veneno.
Autor: Gesiel Albuquerque
Registro na Biblioteca Nacional(2005)
Eu quero a simplicidade
Eu quero a simplicidade
Eu quero a simplicidade
A simplicidade eu quero
No olhar, eu quero a simplicidade.
No sorriso, eu quero a simplicidade.
De todos, a simplicidade.
Em mim, a necessidade
de vivenciá-la com bondade.
Eu a vejo no caminho,
Mas não a saúdo sozinho.
No ponto do ônibus, espero
O coração está vazio,
Os pulmões estão cheios
A simplicidade eu quero.
Autor: Gesiel Albuquerque
Registro na Biblioteca Nacional(2005)
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