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Mostrando postagens de novembro 21, 2011

Camões, Paulo e Vinícius: confissões sobre o amor

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"O amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que doi e não se sente..."(.) A partir dessa frase extraída do texto de Luis Vaz de Camões (1524-1580), pretendo falar sobre a importância desse sentimento para todos nós. Obviamente, muito do que for dito aqui, será do seu conhecimento porque a temática amorosa é uma constante em todos as escolas humanas. A citação acima é o começo de um poema cuja preocupação é demonstrar as incongruências de um sentimento tido pelo poeta como avassalador, o qual costuma se tornar uma doença da própria alma de quem o vivencia, agindo como uma droga que, apesar de fazer mal, não consegue ser rejeitada. Não é atoa que, na composição deste poema, o autor se refere ao amor como um "contentamento descontente". Em si, você já pode perceber quão incoerente é esse contentamento sem contentamento. Isto é, como é que alguém pode dizer-se contente, estando descontente? Esta é uma das façanhas do impretadas pelo amor camoniano. Há muitas modal