Nossos sonhos

Todos nós temos sonhos de realizações e conquistas, sejam elas profissionais, acadêmicas, pessoais, etc. E são os sonhos que nos impelem a caminhar no sentido de atingir um objetivo.

Alguns sonham com situações e eventos quase improváveis de acontecer. No entanto, ainda que não os consigamos na vida real, eles continuarão a pulular o nosso imaginário e desejo, até que um dia, quem sabe, se concretizam.

Os sonhos nos dão ânimo e tudo começa a partir deles. Não importa se sonhamos acordados ou dormindo, antes de algo acontecer no plano físico, primeiro terá começado em nossa fértil imaginação. Nem sempre, ao torná-los reais, nos realizamos plenamente.

Muitas vezes os sonhos não se realizam porque as pessoas não sabem como dar chances para que eles aconteçam.

Um exemplo: alguém sonha em ser milionário, mas fica em casa, “com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar” (Raul Seixas). Desse jeito, nada se concretizará. Para um desejo tão grande, é preciso muito esforço, muito suor, e às vezes, lágrimas.

Outro exemplo: alguém sonha em ajudar os mais necessitados, dando-lhes comida, abrigo e uma palavra amiga. Mas fica esperando ganhar na mega-sena para fazer a sua parte. Este sonho, por certo, será um pesadelo. Pois se fizermos a nossa parte com as ferramentas e condições que dispomos, ela terá sido bem feita.

Mais um exemplo: alguém pensa em ser médico, mas prefere perder o seu tempo fazendo inutilidades e deixa de priorizar os estudos. E ainda que consiga entrar no curso, não se aplica honestamente a fim de ter um preparo melhor. Este será outro caso de pesadelo profundo.

Como se observa, o problema não é sonhar. O problema é movimentar as energias para que o sonho se torne realidade. Quase sempre, os que trocam o sonho pelo pesadelo vivem a reclamar da vida e até de Deus. Este, coitado, recebe a culpa pelo insucesso dos seus filhos preguiçosos.

Nunca devemos parar de sonhar, de desejar e de buscar algo a mais para as nossas vidas. Mesmo aqueles aparentemente acomodados, e ditos satisfeitos, têm algo para conquistar, em complemento ao que já conseguiram.

O certo é darmos vazão aos sonhos e não termos medo e nem preguiça para realizá-los. O errado é invejar o sonho alheio ou sentir-se indigno de concretizar o seu. É errado também esperar que as coisas caiam do céu e venham parar em nossas mãos, no mesmo peso e medidas idealizadas, porque isso nunca vai acontecer. 

O correto é produzir situações que, além de nos promover o bem-estar, façam deste mundo um lugar melhor e contribuam direta ou indiretamente para que as pessoas realizem os seus sonhos também.


Autor: Gesiel Albuquerque

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