Inimigos à parte

Os piores inimigos são os nossos amigos. Acho que você deve estar estranhando a minha afirmação. Mas saiba que ela é a pura verdade. Os nossos amigos nos conhecem, muitas vezes, mais do que nós próprios.

Se uma amizade se transforma em inimizade, os estragos para os dois lados são grandes, pois ambos conhecem a fraqueza um do outro, e podem agir com milimetria na elaboração de um projeto de destruição do seu (agora) oponente. Contrariamente, os nossos inimigos distantes nos temem (e até nos admiram) porque acham que possuímos determinados “poderes e inflências” as quais podem destruí-los.

A maioria dos casos de obsessão espiritual, por exemplo, é fruto de uma relação de inimizade mortal entre dois, ou mais, ex-grandes amigos (ou comparsas). Na maioria das vezes, um jurava defender o outro eternamente, ou então juravam fidelidade de princípios e de posturas um para o outro. Tais contratos, ao serem quebrados, se transformam em inimizade quanticamente destruidora.

Uma constatação sobre esse fato é a linha tênue que divide amizade e inimizade, amor e ódio. Alguém ama e odeia com a mesma intensidade; ou declara-se inimigo de outrem por razões, às vezes, extremamente banais.

Moral da história: negócios, negócios; inimigos à parte.

Autor: Gesiel Albuquerque

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