VOTOS, ACORDOS E CONTRATOS.

Numa época primitiva os homens não conseguiam compreender os fenômenos da natureza. Acreditavam que tudo o que acontecia era proveniente da vontade dos deuses. E, por isso, faziam promessas e pactos, prometendo que se a tempestade, o calor, ou qualquer outra força natural amenizasse, iriam prestar oferendas a esses deuses por toda a eternidade.

Os votos ou contratos feitos em vidas passadas são dispositivos de limitação espiritual na nossa vida atual. Eram feitos por total ignorância e, muitas vezes, formavam alianças ou associações eternas. Esses acordos do passado afetam a vida de um indivíduo, até que sejam renunciados. São as principais causas de problemas físicos e psíquicos nesta vida.

Os votos podem ser feitos em várias situações. Imagine-se vivendo na Idade Média como um monge, internado num monastério, passando por iniciações, cultos, rituais cabalísticos, promessas, juras, votos de pobreza, castidade, celibato, obediência, silêncio, dedicação e casamento com Deus, erradicando de dentro do seu ser todo e qualquer desejo ligado à vida material. Hoje, deseja ser um profissional de sucesso, ter dinheiro, bens materiais, ser reconhecido, se relacionar sexualmente bem, constituir família e não consegue atingir os objetivos de uma forma satisfatória. Por que? Porque os votos feitos em outras vidas funcionam como um limitador, um freio de mão puxado que, por mais que se acelere, o carro não desenvolve. Procura se esforçar, investir, trabalhar, se dedicar, mas as coisas nunca dão certo, ou melhor, não acontecem como deseja ou planeja. O dinheiro sempre falta, o trabalho é enfadonho e os relacionamentos afetivos são insatisfatórios. Uma sensação de vida vazia paira sobre você.

O resultado desses compromissos passados fica sempre impregnado na nossa memória astral, nos registros akáshicos. A cada encarnação trocamos de corpo biológico, mas não nos livramos desses arquétipos. Esses votos de fidelidade (contratos) permanecem conosco até que o revoguemos. É preciso que esta energia seja transmutada, pois não nos permitirá viver na quarta dimensão, como deveríamos viver, se esses laços não forem totalmente transmutados e renunciados.

Esses laços cármicos também podem ser feitos com associações a certos indivíduos ou lugares e sempre irão nos afetar de forma negativa, tais como os pactos de sangue e as juras de amor eterno. O sofrimento de hoje pode ser um eco do passado.

Pacto é sinônimo de ajuste, convenção ou contrato. A literatura está cheia de relatos de pessoas que firmam acordos com a força inferior para obterem favores em troca de pagamentos. Estes ajustes primam pela informalidade, onde o pactuante não conhece a extensão das obrigações que está assumindo. Assim, acredita que o pagamento quitará o débito, mas se esquece de que os acordos podem gerar cobranças intermináveis.

Os acordos, contratos ou vínculos com os núcleos de magia negra, ainda que eventuais (sem habitualidade), também são uma das razões para que alguns esforços de liberação sejam pouco profícuos, ou mesmo que não tenham êxito. Neste caso, é muito importante que a pessoa tenha uma participação ativa e consciente no processo da quebra do contrato.

Embora os metafísicos compreendam que os pactos não são uma forma de contrato expresso (escrito), reconhecem que a natureza contratual tácita (não escrita) das relações de afinidade geram obrigações entre o contratante e o contratado.
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Os pactos, portanto, são formas de limitação espiritual, que podem ser originárias de votos de pobreza, castidade, obediência, fé, fidelidade, etc. ou contratos de empreitadas com irmandades espirituais negativas, alianças profanas ou associações, que, por vezes, transcendem mais de uma encarnação e que afetarão a vida do indivíduo até que sejam renunciados (ainda que em outra encarnação), porque possibilitam as reclamações de “direitos e deveres”.

O distrato precisa da especial intervenção do Conselho Cármico. Essa intervenção pode se dar sob a forma coercitiva, obrigando o algoz a interromper a cobrança, mas tem que existir um firme desejo da pessoa de romper este pacto, revogando e renunciando a todos e a cada um dos compromissos de fidelidade firmados.
Autor: Natan-Kadan
Fonte: http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=12651

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