A Atlântida

As cidades Atlantes floresceram enquanto seus habitantes permaneceram fiéis à religião de seus pais, enquanto cumpriram os preceitos do Deus Netuno, enquanto não violaram a lei e a ordem; porem, quando profanaram as coisas sagradas, quando abusaram do sexo, quando se mancharam com os sete pecados capitais, foram castigados e submergidos com todas as suas riquezas no fundo do oceano. Ainda me vem à memória o caso de Ketabel "a dos tristes destinos", uma rainha Atlante que governou soberana nos estados do sul do continente submergido na poderosa cidade das Portas de Ouro. A beleza maligna de Ketabel cativava com sua necromancia, fascinava e seduzia com seus encontros príncipes e reis, e, muitas donzelas e meninos foram imolados em seu nome às tenebrosas entidades dos Mundos-Infernos.

A medicina sacerdotal Atlante descobriu naqueles tempos o que hoje podemos chamar cientificamente de Opoterapia Humana, ou seja, a aplicação nos doentes e nos decrépitos dos sucos glandulares da pituitária, tiroidina, adrenalina, etc. Esses sacerdotes-médicos não só utilizavam a química dessas glândulas endócrinas, hormônios, sucos, como também a hiperquímica de tais glândulas, os fluidos psíquicos vitais dos chakras ou centros magnéticos do organismo humano, intimamente relacionados com tais centros endócrinos.

As vítimas da imolação, depois de serem retiradas das pedras de sacrifícios, eram levadas a certas câmaras secretas onde os sacerdotes médicos, extraíam dos cadáveres as preciosas glândulas endócrinas, tão necessárias para a conservação do corpo da Rainha fatal, que suportou o peso de muitos séculos com todo o encanto e a beleza da juventude.

O mais espantoso de tudo era aquele momento em que os sacerdotes, depois de extrair secretamente as glândulas do cadáver, o atiravam às fanáticas multidões envilecidas, que, sedentas, o devoravam; desgraçadamente esses povos tornaram-se antropófagos. Assim começou a degeneração ou involução dos Atlantes.

Infelizmente, com o Kali-Yuga a raça Atlante degenerou-se terrivelmente, e a humanidade se entregou à magia negra; pronunciava-se uma palavra diante do inimigo, um mantram, e este caía morto instantaneamente. Os Atlantes podiam fabricar um monstro mental e, em seguida, cristalizá-lo por meio da vontade; posteriormente o alimentavam com sangue. Na decadência da raça Atlante ocorreram coisas horríveis: a humanidade degenerou-se em vícios, no homossexualismo, no lesbianismo, nas drogas, etc. as forças do sexo foram utilizadas para o mal, para causar dano a outras pessoas à distância. O álcool, como hoje em dia, a luxúria, as degenerações levadas ao máximo acabaram com um império florescente. Em seus tempos de esplendor, foi belíssima, porém, quando se degenerou, viram-se coisas greves.

As guerras Atlantes nos últimos tempos foram espantosas; utilizou-se a energia nuclear, bombas atômicas acabaram com preciosas cidades da Atlântida. Chegou o dia em que houve uma revolução dos eixos na Terra; os mares se deslocaram, mudando seus leitos; o que eram pólos se converteram em equador, e o que equador se converteu me pólos. Então pereceram milhões de pessoas. Todas as cidades poderosas da Atlântida ficaram submersas no oceano que leva seu nome. Os Sacerdotes de Saís disseram a Sólon: "Todos os corpos celestes que se movem em suas órbitas sofrem perturbações que determinam, com o tempo, uma destruição periódica das coisas terrenas por um grande fogo".

A história do Dilúvio Universal, da qual se encontra versão nas tradições de todas as raças humana, são simples lembranças da Grande Catástrofe Atlante.

Vem à memória nestes momentos o caso das multidões que invadiram o gigantesco Templo de Netuno entre os terremotos, o fogo e as inundações. As pessoas, desesperadas, clamavam ao grande sacerdote Ra-mu dizendo: "Ra-mu, salva-nos!"

Ra-mu apareceu diante de todos, exclamando:

"Já lhes havia dito: perecereis com vossas mulheres, vossos escravos e vossos filhos e a futura raça, se seguir vosso exemplo, também perecerá".

Contam as tradições que as últimas palavras de Ra-mu foram afogadas pela fumaça e as chamas. O continente Atlante afundou-se no meio de fortes terremotos. A catástrofe que acabou com a Atlântida foi pavorosa. Não cabe dúvida alguma de que o resultado da violação da Lei é sempre catastrófico. Concluída aquela grande catástrofe, iniciou-se uma nova raça. Obviamente, dentre aquelas multidões que pereceram, antes que a catástrofe ocorresse, escapou um povo. As tradições mantêm que um grande Mestre chamado Vaivasvata, o Noé bíblico, advertiu as pessoas sobre o que ia acontecer, mas estas zombaram dele, e, nas vésperas do grande cataclismo, comiam, dançavam, se divertiam e contraíam matrimônio. Os Santos que regem o destino da humanidade exortaram a Manu Vaivasvata para que saísse como seu povo antes que o continente Atlante submergisse, e este soube escapar oportunamente à frente de seu povo.

Teve que fugir de noite, e, como os Senhores da Face Tenebrosa, os reis e donos desses poderosos robôs, tinham aviões maravilhosos com os quais podiam escapar através do espaço, os líderes do povo seleto do Manu Vaivasvata se apoderaram daquelas naves e as destruíram. Quando os perversos moradores daquelas terras despertaram de seu sono (porque a viagem foi noturna), notaram com grande assombro que as águas estavam invadindo suas terras. Imediatamente foram em busca de suas naves aéreas; compreenderam o que havia acontecido e trataram de perseguir o povo seleto, mas só conseguiram matar uns poucos. Aqueles Senhores da Face Sombria (os Atlantes) morreram, foram devorados pelas águas. Hoje jazem no fundo do oceano Atlântico cidades maravilhosas; agora só os peixes percorrem os belos lugares onde antes existiram salas esplêndidas e movimentos de pessoas...
Fonte: http://www.gnosisonline.org/Antropologia/atlantida-decadencia.php

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