Dormir pouco pode envelhecer o cérebro

Dormir pouco ou mal pode fazer bem mais do que prejudicar o humor. Quatro novos estudos sobre o tema se somam às evidências científicas de que a quantidade e a qualidade do sono podem estar relacionadas à deterioração mental e ao desenvolvimento de demência e Alzheimer.

Dormir pouco ou demais foi igualado a dois anos de envelhecimento do cérebro em um estudo. Outra pesquisa concluiu que pessoas com apneia obstrutiva do sono – respiração interrompida durante o sono – eram duas vezes mais propensas a desenvolver demência em comparação com pessoas sem o problema. Um terceiro estudo sugere ainda que a sonolência diurna excessiva pode predizer o declínio cognitivo em na terceira idade, e uma quarta pesquisa relacionou padrões de sono alterados ao desenvolvimento de placas amiloides – indicadores da doença de Alzheimer.

“Se as alterações do sono, como apneia obstrutiva e outros distúrbios são sinais de um declínio ainda por vir ou são a causa do declínio é algo que não sabemos, mas estes estudos mostram que esta é uma área que precisamos seguir pesquisando”, diz Heather Snyder, diretora associada sênior de relações médicas e científicas para a Associação de Alzheimer, em Chicago, que não está envolvida em nenhum dos estudos – eles foram apresentados na reunião anual da Associação de Alzheimer, no mês passado, em Vancouver (Canadá).

O maior dos estudos, que examinou dados de mais de 15.000 mulheres no Estudo de Saúde das Enfermeiras dos EUA, sugeriu que pessoas que dormiam cinco horas ou menos por dia, ou nove horas ou mais, tiveram uma menor média de funcionamento mental do que os participantes que dormiam sete horas por dia. Sono demais ou muito pouco foi cognitivamente equivalente ao envelhecimento do cérebro por dois anos, de acordo com a pesquisa, que acompanhou mulheres de meia-idade por mais de 14 anos.

Autor(a): Maureen Salamon

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