Partícula mais rápida que a luz era falsa, diz revista


Medição errada foi provocado por má conexão entre GPS e computador.

Em setembro do ano passado, um grupo de pesquisadores deixou a comunidade científica em suspense ao revelar partículas subatômicas chamadas “neutrinos” com velocidade superior a da luz.

O fato sacudiu o mundo científico porque colocava em xeque as respeitadas teorias de Albert Einstein sobre as leis do universo.

Muitos especialistas, no entanto, insinuaram a possibilidade de um possível erro do laboratório responsável pelo estudo, afirmando que a medição de neutrinos é uma tarefa extremamente difícil de ser realizada.

Agora, uma notícia publicada pelo site da revista "Science", nesta quarta-feira (22) mostrou que, no fim das contas, os críticos estavam certos.

Segundo a publicação, fontes ligadas à experiência afirmaram que uma má conexão entre o GPS utilizado para corrigir o momento da chegada dos neutrinos e um computador é a origem do erro.

Os experimentos, realizados ao longo de três anos, mostravam que neutrinos haviam percorrido os 730 km entre o laboratório Cern, em Genebra, na Suiça, até Gran Sasso, na Itália, a 300.006 km/seg, ou seja, 60 nanossegundos mais rápido do que a luz.

De acordo com as fontes, os 60 nanossegundos de vantagem registrados pelos neutrinos sobre a velocidade da luz foram resultado dessa má conexão entre um GPS e um computador.

Se os resultados tivessem sido confirmados como verdadeiros, todo o conceito sobre o Universo teria que ser revisto e ideias como viagens no tempo se tornariam teoricamente possíveis. Agora, novos estudos serão necessários para confirmar a origem do erro.

Fonte: Science

http://tecnologia.br.msn.com/noticias/partícula-mais-rápida-que-a-luz-era-falsa-diz-revista

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