O Espiritismo é ilusão
a) “Espiritismo é ciência”. Não é. Espiritismo nunca foi e nunca será ciência. Ao menos a ciência tradicional, ortodoxa, empírica e metodológica que conhecemos. Padronizada, digamos assim, por Reneé Descartes. O próprio Allan Kardec assume isso, mas em alguns momentos deixa dúvidas quanto ao papel da sua doutrina.
Ele diz: "As ciências ordinárias assentam nas propriedades da matéria, que se pode experimentar e manipular livremente; os fenômenos espíritas repousam na ação de inteligências dotadas de vontade própria...". Já em outro momento ele se contradiz afirmando: "O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática consiste nas relações que se podem estabelecer entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que decorrem de tais relações".
O mundo científico sequer reconhece a existência da tal "ciência espírita". Para ser Ciência, o Kardecismo precisaria de um objeto de estudo, palpável, comensurável, concreto. Ainda que fosse no plano das ideias humanas, e não na dos “espíritos”.
Os estudos de Allan Kardec partiram da observação de fenômenos extremamente questionáveis e duvidosos, os quais, em ambiente controlado, nunca se repetiram (mesas girantes, mesas que falavam, supostas materializações, um tal “espírito da verdade”, etc.). Imagine uma ciência cujo objeto de estudo são os tocs tocs de supostas mesas girantes.
Registre-se que a Ciência busca compreender verdades ou leis naturais para explicar o funcionamento das coisas e do universo em geral, através de observações, verificações, medições, análises e classificações, interpretando fatos e tabulando-os estatisticamente.
b) “Karma é o mesmo que a lei de ação e reação (causa e efeito)”. Isto é uma balela infantil. Karma é um assunto estudado e difundido há muito tempo, antes do Doutrina Espírita existir; e nunca significou "ação e reação", mas sim, AÇÂO. Eu traduzo como MISSÃO. Os hindus já falavam sobre o karma, os druidas também estudavam este assunto. Foram muitas as organizações religiosas ou esotéricas que se debruçaram sobre este tema ao longo dos milênios. Até o Budismo fez isso.
Ação e reação refere-se à terceira lei de Isaac Newton, físico inglês que estudou o movimento dos corpos e também constatou (nos anos 1.600), que estamos expostos a uma força conhecida como Gravidade, a qual nos faz estarmos “presos” ao planeta. Por isso, quando soltamos algo “ele cai para baixo”, e não para cima. (desculpem-me o pleonasmo vicioso).
Olha o que ensina o Evangelho Segundo o Espiritismo: "As perseguições que os maus nos fazem suportar fazem parte das nossas provas terrestres. Devemos aceitá-las sem murmurar, como todas as outras provas e não maldizer aqueles que nos abrem o caminho da felicidade eterna...". Este excerto evidencia uma lavagem cerebral oficializada para determinar a quem sofre o seguinte: "Aceita que dói menos, ou então vai ser pior". (ESE, p.322, Cápitulo XXVIII, I- Das preces gerais). Quem quiser crer, que creia. Quem quiser dormir com este barulho, que durma.
Numa linguagem simplória, podemos compreender esta lei, usada pelo Espiritismo para explicar/justificar o sofrimento humano, como o famoso “bateu, levou”. Ou seja, no ensinamento espírita, ainda que não detalhado nos livros, tem-se a utilização de uma vingança disfarçada de “amor”, que serviria para nos fazer "pagar pelos nossos erros". Só que o Amor Divino nunca preconizou a vingança como requisito para a limpeza da alma. Isto é, o lema "bateu tem que apanhar para ficar quites" não é coisa de Deus, não. Percebam que este princípio é o mesmo da antiga Lei de Talião: "Olho por olho, dente por dente", rechaçado por Jesus Cristo, só que inserido em uma roupagem de puro love... love divino. “Lex Talionis”, (A ação na devida proporção da agressão).
Registre-se que não existe efeito sem causa. Porém, uma causa pode gerar vários efeitos ou um efeito pode ser proveniente de diversas causas, mas nunca simétrico. Portanto, a esperada exatidão nas respostas às ações humanas nunca ocorrerá porque estamos imersos em um sistema físico-quântico de indeterminações. Sugiro a leitura sobre Indeterminações Quânticas. Pode auxiliar.
Na visão espírita, sofremos o mal porque um dia prejudicamos alguém. Então, de uma certa forma, aquele que hoje nos ataca, teria "o direito de fazê-lo", visto que seríamos supostos devedores dele/dela. O que resta então ao sofredor? Suportar, sofrer calado, caladinho, sem murmurar. Se considerarmos isso como verdade, não se salva ninguém neste planeta. Ninguém. Pois aqui na Terra não existem santos. Há os que se fingem santinhos.
Na visão espírita, sofremos o mal porque um dia prejudicamos alguém. Então, de uma certa forma, aquele que hoje nos ataca, teria "o direito de fazê-lo", visto que seríamos supostos devedores dele/dela. O que resta então ao sofredor? Suportar, sofrer calado, caladinho, sem murmurar. Se considerarmos isso como verdade, não se salva ninguém neste planeta. Ninguém. Pois aqui na Terra não existem santos. Há os que se fingem santinhos.
Vejamos a seguinte hipótese: o sujeito, dirigindo embriagado, atropela e mata o filho de uma mãe dedicada. Por causa disso, o causador gera uma culpa que o fará sofrer na próxima vida, na qual perderá um ente querido também por meio trágico. Só desse jeito aquela mãe seria ressarcida? Mas será que ela não teria feito a mesma coisa em outra vida? Por exemplo, abortado, envenenado seu bebê, matado o pai ou irmãos, etc? Percebem que isso evidencia um ciclo vicioso e interminável, que não explica e nem justifica a tal lei da ação e reação ou causa e efeito incorporada à visão de karma?
Assim posto, o ciclo entre algozes e vítimas sempre se repetiria indefinidamente, sendo que num determinado momento, um tomaria o lugar do outro. Sob esta ótica estreita, esse mundo jamais chegará à paz, à luz e ao equilíbrio, pois todos nós, de alguma forma, direta ou indiretamente já fizemos ou ainda fazemos mal a alguém. A questão é: e quem nos faz o mal hoje está isento de culpa? Não precisará sofrer também para pagar os seus erros novamente? Estaria ele ou ela “nos ensinando"? E como ele/ela estaria aprendendo, já que estaria pagando (com a mesma moeda) o mal que supostamente lhe fizemos?
Cheguei à conclusão de que falta ao ser humano a verdadeira compreensão do que vem a ser o amor divino. Eu não compreendo esse amor, mas não ponho em prática outro que busca, a pretexto de agir em nome de Deus, escravizar pessoas mental e emocionalmente, aterrorizar, incutir culpa, medo, remorso, autopunição, entre outras programações de controle, as quais destoam completamente de Deus. O que se vê ao longo da história humana é a ilusão como ópio, que faz os humanos crerem que estão sendo guiados ao "paraíso" através da dor e do sofrimento. Percebi também que existem neste planeta 7 bilhões de cegos enxergando bem. Alguns, muito bem.
c) “Fora da caridade não há salvação”. Ao menos, este é o lema difundido por Kardec, o qual preconiza que se deve ajudar o próximo, fazer caridade e sofrer pelo outro, perdoar as ofensas, a fim de “limparmos as nossas culpas” e alcançarmos o mundo dos espíritos superiores. Superiores? Em relação ao que? Ou a quem? Na verdade, este lema foi uma resposta de Kardec à sentença dos católicos: "Fora da Igreja não há salvação". O que significa caridade então? Doar comida, roupas, dinheiro aos mais necessitados? Estimular o indivíduo a aceitar o seu karma? E os que não fazem isso mas são pessoas de bom coração? Ainda que não realizem estas obras caridosas, não mereceriam a salvação? O que significa ser caridoso verdadeiramente?
d) “O universo é composto de espíritos inferiores e espíritos superiores”. Só mesmo os ingênuos (que pouco questionam) acreditam nesta “máxima” que de tão pueril é mínima demais para aceitarmos como uma verdade universal. É comum os espíritas chamarem os espíritos obsessores/sofredores (encarnados ou desencarnados) de inferiores. Como se estes seres fossem de fato desprovidos de inteligência e astúcia. Não se iludam. Existem espíritos trevosos muito mais superiores do que os denominados espíritos iluminados.
d) “O universo é composto de espíritos inferiores e espíritos superiores”. Só mesmo os ingênuos (que pouco questionam) acreditam nesta “máxima” que de tão pueril é mínima demais para aceitarmos como uma verdade universal. É comum os espíritas chamarem os espíritos obsessores/sofredores (encarnados ou desencarnados) de inferiores. Como se estes seres fossem de fato desprovidos de inteligência e astúcia. Não se iludam. Existem espíritos trevosos muito mais superiores do que os denominados espíritos iluminados.
Engana-se quem pensa que eles não são capazes de fazer coisas terríveis com o máximo grau de inteligência. Eles planejam guerras, conquistam mundos, constroem bases militares, possuem tecnologia cibernética inimaginável, implantam objetos na humanidade, fabricam clones, manipulam a energia da magia negra, etc. Seriam estes espíritos realmente “inferiores”? Observa-se que de inferiores eles nada têm. E muitos deles, fingindo-se iluminados, são cultuados como “mentores espirituais” de médiuns e centros espíritas. Pergunto: os seguidores desta doutrina não se dão conta que os fins dos seres malignos é produzir e ratificar ilusões?
e) “Espiritismo é filosofia”. Não considero esta religião uma filosofia. A obra kardequiana, considero-a um compêndio mal formulado por Hippolyte Léon Denizard Rivail (o Allan Kardec). Filsofia não é apenas perguntas e respostas. E sim, precipuamente REFLEXÃO.
e) “Espiritismo é filosofia”. Não considero esta religião uma filosofia. A obra kardequiana, considero-a um compêndio mal formulado por Hippolyte Léon Denizard Rivail (o Allan Kardec). Filsofia não é apenas perguntas e respostas. E sim, precipuamente REFLEXÃO.
Portanto, os textos espíritas, a Codificação e os demais livros dos “médiuns caridosos” produzem e repetem esta ILUSÃO. E atraem muito dinheiro e prestígio, principalmente porque alcançam um público carente emocional e psicologicamente. A maioria destes médiuns é bem intencionada. Não sou leviano de acusá-los injustamente. No entanto, alguns falam de amor, paz, luz e perdão e, quando envoltos apenas por si, ou seus asseclas, revelam sua face macabra e práticas nadas cristãs. Para estes, a hipocrisia é a regra.
f) “Espiritismo versus Catolicismo”. Fazer parte do Espiritismo é o mesmo que fazer parte da Igreja Católica. Guardadas as devidas proporções. Esta doutrina tem os mesmos ícones católicos, com a diferença que o seu “Papa” é Kardec. Porém, a simbologia, as rezas, preces e ritualística cristã cultuadas por esta religião kardecista assemelham-se muito ao Catolicismo. Entrementes, tem-se uma mistura de símbolos e cultos pagãos, africanos, contato com o mundo extra físico, misticismos quanto a energizar água, limpar ambientes e dar passes magnéticos etc.
f) “Espiritismo versus Catolicismo”. Fazer parte do Espiritismo é o mesmo que fazer parte da Igreja Católica. Guardadas as devidas proporções. Esta doutrina tem os mesmos ícones católicos, com a diferença que o seu “Papa” é Kardec. Porém, a simbologia, as rezas, preces e ritualística cristã cultuadas por esta religião kardecista assemelham-se muito ao Catolicismo. Entrementes, tem-se uma mistura de símbolos e cultos pagãos, africanos, contato com o mundo extra físico, misticismos quanto a energizar água, limpar ambientes e dar passes magnéticos etc.
Vou parar por aqui para que vocês refresquem a memória e examinem o que leram. Só quero reiterar que não estou atacando pessoas e nem instituições. Estou elencando alguns pontos, que demonstram claramente que o Espiritismo não é exatamente aquilo que divulga. Conheço pessoas que se deram muito mal estando lá. Outras dão-se bem. Vai da necessidade e do grau de compreensão de cada um. Mas uma coisa já constatei. O Espiritismo é ilusão.
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