Quando um grupo de jornalistas decidiu se infiltrar em uma favela durante o mês de maio para reportar a vida em um das muitas favelas que surgiram no Rio, eles acharam que tinham escolhido com bastante cuidado. A favela escolhida, Batan, estava sob o controle de uma milícia armada que expulsou os traficantes em setembro do ano passado. Os jornalistas presumiram que uma favela sob o controle de uma milícia, que inclui policiais fora de serviço, poderia ser mais segura que uma favela controlada por traficantes. Em 14 de maio, 14 homens com os rostos cobertos entraram na casa onde uma repórter do jornal “O Dia”, um fotógrafo e o motorista estavam alojados. Eles capturaram os três, juntamente com um vizinho, e os torturaram por mais de seis horas Eles foram obrigados a jogar roleta russa, quase foram sufocados por sacos plásticos, receberam choques elétricos, chutes e socos. De acordo com os depoimentos dados à polícia do Rio, os agressores ameaçaram abusar sexualmente da repórter e matar