PEQUIM (China) – Quatro anos atrás foi Daiane dos Santos. Dois pousos desequilibrados e o fim do sonho do ouro olímpico em Atenas. Hoje, no National Indoor Stadium de Pequim, o pesadelo tomou conta de Diego Hipólito. Parece sina. Tudo estava indo bem. No tablado, depois do terceiro movimento, Diego sorriu, seguro de seu desempenho. Mas a última seqüência, um duplo twist grupado, colocou tudo a perder. Na sexta-feira, no treino último, Diego e o técnico, Renato Araújo, decidiram por esse movimento ao invés do "Hypólito", que é o duplo twist carpado, mais arriscado. Não deu certo. "Ele nunca cometeu esse erro antes", jurou o treinador de Diego. Mas o ginasta acabou caindo. Como a queda, ruiu o sonho do ouro olímpico. Era o movimento perfeito para encerrar a apresentação, igualmente perfeita. O bronze já teria sido uma grande decepção; foi o que ambos comentaram na manhã deste domingo, aqui em Pequim. A sexta posição, então, foi um golpe duro demais para o bicampeão mu