O exercício do auto-perdão
A existência é feita de ações que demonstram a nossa
mobilidade dentro da dinâmica comportamental das consciências. Ainda que
latentes, pois existimos, estamos a marcar presença na Creação,
porque somos padrões pulsantes de energia e força universal.
Com as experiências adquiridas, mesmo inconscientemente, e devido aos contatos estabelecidos com as diferentes forças imanentes do universo, expressamos a nossa essência para nos apegarmos a algo ou alguém, no sentido de garantirmos a nossa sobrevivência. Tal processo é, digamos, o instinto de preservação internalizado em nós.
O mal e o bem, o certo ou errado são constructos humanizados de indivíduos-deuses que se preenchem destas "verdades" para se sentirem pertencentes a um ritmo de manifestação. As crenças formatam as nossas personalidades e sua materialização concretiza-se em nós antes mesmo de nascermos neste globo.
Precisamos das crenças para nos situarmos perante a Obra da Creação. Porém, mal assimiladas, elas podem nos servir de veneno letal, nos escravizar e nos fazer seguir um rumo superficial, alheio à conexão com a Grande Fonte.
Somos o que pensamos ser. Somos o que acreditamos ser. O perigo é não acreditarmos naquilo que realmente somos. Quando isso acontece, nos deslocamos da nossa essência profunda e o retorno a ela é árduo, demorado e sofrível.
Quase sempre, as mentes atentas as estas fragilidades da psique humana, se aproveitam e transformam as nossas crenças em venenos escravizantes e de difícil antídoto. Os mecanismos de desconexão são forjados pelos falsos saberes que nos afastam do Poder Superior latente em nós e nos enterram na lama do pântano escuro, que oblitera a nossa percepção sobre quem somos e do que somos capazes.
Um bom e eficaz antídoto contra tal veneno é o exercício do auto-perdão. Assim como nos culpamos, (e alguns são viciados nesta prática) precisamos aprender a nos desculpar; ou seja, a desfazer a culpa lapidada em nossas consciências, na maioria das vezes, por outros seres hábeis e ávidos pela escravização dos nossos sentidos, emoções e pensamentos. Aliás, culpa e medo caminham juntos. E a auto-punição é o resultado do indivíduo medroso e culpado. Por isso, perdoar a si é a chave para nos libertarmos das impurezas que nos travam e para compreendermos que a Creação é o que sempre foi, inclusive nós.
Os compromissos que assumimos com situações, pessoas e lugares, para também nos beneficiarmos em um determinado contexto, geram em nós uma profunda ligação, e uma quase simbiose, com outros organismos mais espertos e mais poderosos. Assim como buscamos as conquistas, eles também as buscam. E comumente somos dominados por eles, porque quase sempre estamos em desvantagem.
Exercitar o auto-perdão não significa limpar-se dos erros e voltar a cometê-los irresponsavelmente. Na verdade, representa uma profunda mudança de paradigma interno com o direcionamento oposto ao que fazíamos antes. Mas tal mudança só acontece quando a buscamos com profunda lealdade ao que desejamos.
Quando asim se procede, passa a existir em nós a consciência de que a vida é um eterno aprendizado e que através dos erros podemos acertar o caminho que leva à harmonia, à paz e à plenitude. Até porque, a noção de erro e acerto depende do contexto no qual estamos inseridos. E esta fragilidade é manipulada engenhosamente por outras entidades. Convém alertar, no entanto, que ninguém é vítima ou algoz por obra do acaso.
Perdoar a si significa, dentre outros aspectos, não aceitar a imposição da culpa pelo outro que nos aponta e nos julga. Afinal, errar faz parte do processo e todos têm alguma razão para ser ou agir. Em síntese, ninguém ataca ou é atacado alheatoriamente. Para tudo há uma razão de ser. Prender-se à auto-punição, achando ser este o melhor caminho para o pagamento total da "dívida" é uma atitude pouco sábia e de consequências danosas.
Perdoar a si, neste contexto, representa, também, a libertação das memórias e sentimentos antigos, num processo de limpeza do cache informatizado onde estão os arquivos inúteis, que só impedem o bom funcionamento da máquina (neste caso, nós). Se a pessoa se sente culpada, todos a verão como a personificação da culpa. Culpa atrai culpa; perdão atrai perdão.
Portanto, antes de perdoar o mundo, perdoa a ti mesmo, conhece-te a ti mesmo. E fazes como aquela mulher a quem Jesus livrou do apedrejamento. Antes dela ir embora, Jesus a advertiu dizendo: "Onde estão os que te condenavam? Se ninguém te condenou, não serei eu quem irá te condenar. Vai e não peques mais!". Ou seja, vá e não cometa os mesmos erros. Liberte-se do passado, perdoa-te, ama a ti e queira-te bem, pois só poderemos acessar a Grande Fonte quando o coração estiver fortalecido pelo auto-perdão.
Com as experiências adquiridas, mesmo inconscientemente, e devido aos contatos estabelecidos com as diferentes forças imanentes do universo, expressamos a nossa essência para nos apegarmos a algo ou alguém, no sentido de garantirmos a nossa sobrevivência. Tal processo é, digamos, o instinto de preservação internalizado em nós.
O mal e o bem, o certo ou errado são constructos humanizados de indivíduos-deuses que se preenchem destas "verdades" para se sentirem pertencentes a um ritmo de manifestação. As crenças formatam as nossas personalidades e sua materialização concretiza-se em nós antes mesmo de nascermos neste globo.
Precisamos das crenças para nos situarmos perante a Obra da Creação. Porém, mal assimiladas, elas podem nos servir de veneno letal, nos escravizar e nos fazer seguir um rumo superficial, alheio à conexão com a Grande Fonte.
Somos o que pensamos ser. Somos o que acreditamos ser. O perigo é não acreditarmos naquilo que realmente somos. Quando isso acontece, nos deslocamos da nossa essência profunda e o retorno a ela é árduo, demorado e sofrível.
Quase sempre, as mentes atentas as estas fragilidades da psique humana, se aproveitam e transformam as nossas crenças em venenos escravizantes e de difícil antídoto. Os mecanismos de desconexão são forjados pelos falsos saberes que nos afastam do Poder Superior latente em nós e nos enterram na lama do pântano escuro, que oblitera a nossa percepção sobre quem somos e do que somos capazes.
Um bom e eficaz antídoto contra tal veneno é o exercício do auto-perdão. Assim como nos culpamos, (e alguns são viciados nesta prática) precisamos aprender a nos desculpar; ou seja, a desfazer a culpa lapidada em nossas consciências, na maioria das vezes, por outros seres hábeis e ávidos pela escravização dos nossos sentidos, emoções e pensamentos. Aliás, culpa e medo caminham juntos. E a auto-punição é o resultado do indivíduo medroso e culpado. Por isso, perdoar a si é a chave para nos libertarmos das impurezas que nos travam e para compreendermos que a Creação é o que sempre foi, inclusive nós.
Os compromissos que assumimos com situações, pessoas e lugares, para também nos beneficiarmos em um determinado contexto, geram em nós uma profunda ligação, e uma quase simbiose, com outros organismos mais espertos e mais poderosos. Assim como buscamos as conquistas, eles também as buscam. E comumente somos dominados por eles, porque quase sempre estamos em desvantagem.
Exercitar o auto-perdão não significa limpar-se dos erros e voltar a cometê-los irresponsavelmente. Na verdade, representa uma profunda mudança de paradigma interno com o direcionamento oposto ao que fazíamos antes. Mas tal mudança só acontece quando a buscamos com profunda lealdade ao que desejamos.
Quando asim se procede, passa a existir em nós a consciência de que a vida é um eterno aprendizado e que através dos erros podemos acertar o caminho que leva à harmonia, à paz e à plenitude. Até porque, a noção de erro e acerto depende do contexto no qual estamos inseridos. E esta fragilidade é manipulada engenhosamente por outras entidades. Convém alertar, no entanto, que ninguém é vítima ou algoz por obra do acaso.
Perdoar a si significa, dentre outros aspectos, não aceitar a imposição da culpa pelo outro que nos aponta e nos julga. Afinal, errar faz parte do processo e todos têm alguma razão para ser ou agir. Em síntese, ninguém ataca ou é atacado alheatoriamente. Para tudo há uma razão de ser. Prender-se à auto-punição, achando ser este o melhor caminho para o pagamento total da "dívida" é uma atitude pouco sábia e de consequências danosas.
Perdoar a si, neste contexto, representa, também, a libertação das memórias e sentimentos antigos, num processo de limpeza do cache informatizado onde estão os arquivos inúteis, que só impedem o bom funcionamento da máquina (neste caso, nós). Se a pessoa se sente culpada, todos a verão como a personificação da culpa. Culpa atrai culpa; perdão atrai perdão.
Portanto, antes de perdoar o mundo, perdoa a ti mesmo, conhece-te a ti mesmo. E fazes como aquela mulher a quem Jesus livrou do apedrejamento. Antes dela ir embora, Jesus a advertiu dizendo: "Onde estão os que te condenavam? Se ninguém te condenou, não serei eu quem irá te condenar. Vai e não peques mais!". Ou seja, vá e não cometa os mesmos erros. Liberte-se do passado, perdoa-te, ama a ti e queira-te bem, pois só poderemos acessar a Grande Fonte quando o coração estiver fortalecido pelo auto-perdão.
Autor: Gesiel Albuquerque
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